COORDENAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS
A Assembléia Nacional dos Movimentos Sociais convocada pela Coordenação dos Movimentos Sociais – CMS no dia 31 de maio de 2010, na quadra de esportes do Sindicato dos Bancários em São Paulo, com a participação de diversas organizações dos movimentos sociais apresentaram para a sociedade brasileira uma plataforma de reivindicações unitárias para a construção de um Projeto Nacional de Desenvolvimento para o Brasil.
O Projeto Nacional e Popular dos Movimentos Sociais foi elaborado a partir de assembléias realizadas durante os Fóruns Sociais Mundiais Temáticos realizados no inicio do ano em Porto Alegre e Salvador. Desde então mais de dez mil pessoas participaram de sua formulação através de 17 plenárias estaduais da CMS realizadas como etapas preparatórias para a Assembléia Nacional.
Esse projeto é, portanto, fruto da elaboração coletiva do povo que reivindica um Brasil mais soberano, desenvolvido, democrático, com melhor distribuição de renda e mais direitos para o povo a partir do fortalecimento do papel do Estado como elemento indutor do desenvolvimento econômico e social. Por isso, convocamos todos os militantes a continuar com os debates nos estados, municípios e diversos segmentos sociais no intuito de tornar publico o Projeto Nacional e Popular dos Movimentos Sociais, instrumentos de proposição que visa enfrentar as disputas eleitorais e implantar continuamente as pautas defendidas pelo movimento sindical social organizado na Coordenação dos Movimentos Sociais. Para isso nesse próximo período devemos organizar Comitês Sindicais e Populares de Campanha para difundir este Projeto Nacional, fortalecer a unidade dos trabalhadores/as e movimentos sociais, mobilizar o povo para impedir o retrocesso, ampliar as conquistas e aprofundar as mudanças.
A Assembléia Nacional dos Movimentos Sociais convocada pela Coordenação dos Movimentos Sociais – CMS no dia 31 de maio de 2010, na quadra de esportes do Sindicato dos Bancários em São Paulo, com a participação de diversas organizações dos movimentos sociais apresentaram para a sociedade brasileira uma plataforma de reivindicações unitárias para a construção de um Projeto Nacional de Desenvolvimento para o Brasil.
O Projeto Nacional e Popular dos Movimentos Sociais foi elaborado a partir de assembléias realizadas durante os Fóruns Sociais Mundiais Temáticos realizados no inicio do ano em Porto Alegre e Salvador. Desde então mais de dez mil pessoas participaram de sua formulação através de 17 plenárias estaduais da CMS realizadas como etapas preparatórias para a Assembléia Nacional.
Esse projeto é, portanto, fruto da elaboração coletiva do povo que reivindica um Brasil mais soberano, desenvolvido, democrático, com melhor distribuição de renda e mais direitos para o povo a partir do fortalecimento do papel do Estado como elemento indutor do desenvolvimento econômico e social. Por isso, convocamos todos os militantes a continuar com os debates nos estados, municípios e diversos segmentos sociais no intuito de tornar publico o Projeto Nacional e Popular dos Movimentos Sociais, instrumentos de proposição que visa enfrentar as disputas eleitorais e implantar continuamente as pautas defendidas pelo movimento sindical social organizado na Coordenação dos Movimentos Sociais. Para isso nesse próximo período devemos organizar Comitês Sindicais e Populares de Campanha para difundir este Projeto Nacional, fortalecer a unidade dos trabalhadores/as e movimentos sociais, mobilizar o povo para impedir o retrocesso, ampliar as conquistas e aprofundar as mudanças.

Em defesa de uma política externa independente, que busque a paz e o multilateralismo, a redução de entraves aos países em desenvolvimento e a integração soberana e solidaria da America do Sul e da America Latina.
Defesa do Pré-sal 100% para o povo brasileiro.
Pela retirada das bases estrangeiras da America Latina e Caribe.
Pela retirada imediata das tropas dos EUA, do Afeganistão e do Iraque.
Defesa da autodeterminação dos povos.
Contra a Desestabilização dos governos democráticos e populares da America Latina, contra os Golpes de Estado, a exemplo de Honduras.
Contra a presença da 4ª Frota na America Latina.
Pela integração solidaria da America Latina.
Fortalecimento do MERCOSUL, UNASUL e da ALBA.
Defesa da Amazônia como patrimônio nacional.
DESENVOLVIMENTO
Por mudanças na política econômica que transitem para um novo Projeto Nacional de Desenvolvimento. O foco deve ser o incentivo aa produção e ao emprego. Pela redução dos juros. Pela redução do superávit primário. Contra a autonomia do Banco Central. Democratizar o Conselho Monetário Nacional.
Por uma política nacional de desenvolvimento social e ambientalmente sustentável, que respeite as pessoas, seu modo de vida e sua cultura, que preserve o maio ambiente e a biodiversidade, e que resguarde a soberania sobre a Amazônia brasileira.
Por um Projeto Nacional de Desenvolvimento com distribuição de renda e valorização do trabalho.
Pelo fortalecimento da indústria nacional, incentivo aa produção nacional, em especial, nos setores estratégicos, com ênfase nas cadeias e redes produtivas.
Defesa de uma ativa política industrial e de ciência, tecnologia e inovação que preparem o pais para atuar em segmentos dinâmico e de ponta, que agreguem valor e intensidade tecnológica aa produção industrial. Valorização dos centros de produção de conhecimento cientifico e tecnológico.
Em defesa da Reforma Agrária e contra o latifúndio. Pela aprovação da PEC 438/2001 que disponibiliza terras, onde for constatado o uso de trabalho escravo, para fins de reforma agrária. Direito a biodiversidade, a produção livre de agrotóxicos e transgênicos, que o Estado seja um comprador dos produtos da economia solidaria e que incentive o dialogo e a promoção do consumo sustentável. Priorizar a agricultura camponesa e familiar, mudar o modelo energético para outro que garanta a sustentabilidade ecológica, o que só será possível com o fim do financiamento ao agronegócio e garantia de credito ao pequeno produtor.
Redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salários, com aprovação da PEC 231/95 em debate no Congresso Nacional; definição e implementação de política publicas e mecanismos de fiscalização que garantam sua efetivação.
Defesa de formas de organização econômica baseadas na cooperação, autogestão e culturas locais.
Pela alteração da Lei Geral do Cooperativismo e da conquista de um Sistema de Finanças Solidarias e Programa de Desenvolvimento da Economia – PRONADES, do Direito ao Trabalho Associado e Autogestionario, e de um Sistema de Comercio Justo e Solidário.
Em defesa da democracia econômica, popular e solidaria, com políticas de apoio ao credito e a capacitação.
Regulamentar a aposentadoria especial, aos servidores públicos que laborem em atividades de risco, conforme determina a constituição federal.

Liberdade política para os movimentos sociais. Contra a criminalização dos movimentos sociais.
Reforma Política democrática, com participação parlamento eleito sob regras mais democráticas, com financiamento publico, lista fechada e fidelidade partidária. Fim do caráter revisor do Senado e enfrentamento do poder econômico privado nas eleições. Pela ampliação da participação do povo nas decisões, através da realização de plebiscitos e referendos.
Reforma dos meios de Comunicação. Democratizar os meios de comunicação, visando a pluralidade de opiniões e o respeito e difusão das opiniões das minorias.
Contra os monopólios e oligopólios midiáticos. Pela universalização da internet de banda larga como forma de democratização da comunicação. Em defesa da cultura livre, que todo o processo de criação e difusão seja livre, garantindo aos sujeitos sociais condições suficientes para criarem e acessarem todos os bens culturais. Contra o caráter restritivo a distribuição de conhecimento e propriedade intelectual; pela revisão da lei de direito autoral brasileira, enfocando nos novos formatos de distribuição em mídias digitais.
Contra a intolerância religiosa, em defesa do Estado laico.
Petrobras 100% estatal, sob o controle dos trabalhadores e acelerar a transição da matriz energética para combustíveis menos poluentes.
Todo apoio ao III Programa Nacional de Direitos Humanos.

Ampliação dos investimentos públicos nas áreas sociais, com políticas publicas universais voltadas para a ruptura da desigualdade de raça, etnia, gênero e orientação sexual.
Por mais e melhores empregos, com a valorização do trabalho e a busca do pleno emprego. Formalização do trabalho informal, combate a precarizaçao e a flexibilização da legislação trabalhista. Por uma Política de valorização sustentada do salário mínimo real, como forma de intensificar a distribuição de renda. Redução da jornada de trabalho sem redução de salários. Política especial de emprego voltada a juventude e valorização do trabalho das mulheres.
Reforma urbana que garanta regularização fundiária, acesso a moradia digna, saneamento ambiental, transporte publico e mobilidade urbana, energia, segurança publica, esporte, cultura e lazer. Desenvolvimento de um amplo programa de construção de moradias populares buscando eliminar o déficit habitacional com a provação da PEC 285. Aplicar o Estatuto da Cidade na prerrogativa da função social da propriedade; justa distribuição da terra e dos recursos originários dela.
REFORMA DA EDUCAÇÃO. CONTRA A MERCANTILIZAÇAO DA EDUCAÇÃO, POR UMA EDUCAÇÃO PUBLICA, GRATUITA E DE QUALIDADE PARA TODOS E TODAS, COM A UNIVERSALIZAÇÃO DO ACESSO, PROMOÇÃO DA QUALIDADE E INCENTIVO A PERMANÊNCIA NOS DIVERSOS ÂMBITOS: EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL, ENSINO MÉDIO, ENSINO TÉCNICO, ENSINO SUPERIOR E EJA. AMPLIAÇÃO E GARANTIA DE RECURSOS PARA A EDUCAÇÃO POPULAR COMO BASE SISTEMÁTICA DA CONSTRUÇÃO DO PODER POPULAR. PELA VALORIZAÇÃO DOS EDUCADORES. POR UMA CAMPANHA EFETIVA DE ERRADICAÇÃO DO ANALFABETISMO. POR ACESSO E AMPLIAÇÃO DA EDUCAÇÃO A POPULAÇÃO CARCERÁRIA.
Defesa da saúde publica, garantindo acesso da população a atendimento de qualidade. Ampliar investimento do SUS, Consolidar o sistema de seguridade social brasileira, inclusivo e estável, segundo os preceitos constitucionais de 1988, assegurando a concretização dos seus princípios e fontes estáveis de financiamento através da aprovação da EC 29. Pelo fim das patentes de remédios.
Pela garantia e ampliação dos direitos sexuais reprodutivos.
Aprovar a PLC 122/2006 que criminaliza a homofobia e desenvolver ações que contribuam para a implementação e consolidação do Programa Brasil sem homofobia, especialmente em relação ao mercado de trabalho.
Pelo fim do fator previdenciário e por reajuste digno para os aposentados.
Por uma política de Segurança Publica que valoriza a vida acima do patrimônio.
Por uma política de distribuiçao de renda para a superação da pobreza e da miséria. Manutenção e ampliação do credito popular.
Pela erradicação do trabalho infantil.
Pela erradicação do trabalho infantil.
Implantar políticas publicas de inclusão dos trabalhadores/trabalhadoras com deficiência no mercado de trabalho.
Por políticas publicas para a juventude.
Pelo fim do extermínio da juventude negra.
Pela ampliação das políticas publicas para as comunidades indígenas e quilombolas.
Pela aprovação do estatuto da igualdade racial.
Por mais Políticas Públicas de promoção da igualdade racial.
Em defesa das ações afirmativas, a exemplo das cotas raciais nas universidades e cotas para as mulheres nos espaços políticos.
Ampliar a participação das mulheres nos cargos decisórios do poder executivo e legislativo em todos os níveis.
Pela garantia da autonomia do corpo das mulheres e pela legalização do aborto. Contra a mercantilização do corpo das mulheres e a exploração sexual de mulheres e meninas.
Ratificação da Convenção 156/OIT, pela universalização da licença maternidade de seis meses para as mulheres e por uma licença paternidade de igual duração, para que homens e mulheres possam efetivamente compartilhar a responsabilidade do cuidado com os filhos.
Sensibilizar os três poderes da república, a mídia e a sociedade, sobre a importância da Lei Maria da Penha no combate à violência doméstica.
Evidenciar as conseqüências diretas das guerras e conflitos nas vidas das mulheres, que vão além das enfrentadas pela população masculina dos países que vivem essa realidade. Em contextos de guerra, a apropriação do corpo das mulheres é vista como recurso, forma de controle, intimidação ou troféu.
SOLIDARIEDADE
Toda solidariedade ao povo haitiano!
Pela criação do Estado Palestino.
Solidariedade ao povo cubano – pela liberdade dos 5 prisioneiros políticos do império.
Solidariedade ao povo palestino e total apoio aos refugiados que vivem no Brasil.
Solidariedade aos povos oprimidos do mundo.
Pelo fim de Guantánamo.
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